segunda-feira, 18 de julho de 2011

Capitulo X

Pré-leitura
Aqui na minha cidade hoje está meio frio e meio calor. Ai se eu colocar uma roupa de frio eu fico com calor. E se eu colocar uma roupa de calor fico com frio.
O Ar
A história de Rodrigo Nogueira Queiroz.
Capitulo X
Papai
Já era sábado. E Rodrigo tinha uma missão esse fim de semana. Ele tinha que conseguir uma câmera profissional. E no momento seu pai era a pessoa mais indicada para lhe proporcionar isso.
O pai de Rodrigo, nos podemos dizer que ele não vive na Terra. Ele passa férias na Terra. O pai dele era muito rico. Tipo assim. Ele tinha umas 8 fazenda de 2 milhões de reais. E em cada fazenda tinha alguns bois que valiam mais que a própria fazenda. Sem contar as inúmeras sociedades milhonárias que ele tinha. Entenderam?
Esse final de semana, o pai de Rodrigo estava na fazenda aqui de Mato Grosso do Sul. Ficava em um local muito gostoso. Com bastante área verde, perto de um rio que sempre alagava na época da cheia, mas a casa dele fica no alto de um morro e por isso o rio não era problema para ele. Era um rio que mostrava fartura em peixes, sua fazenda tinha várias plantas frutíferas e por isso se via muitos animais silvestres.
Essa era a lembrança de Rodrigo. Cortez era um homem alto e magro. Sua pele mostrava ser bem morena. E olhos e cabelos escuros. E uma inteligência excessiva para um secretário. Cortez era secretário-chefe do pai de Rodrigo, nada ia para o pai de Rodrigo sem antes passar pelo Cortez. Era ele que sempre levava Rodrigo até onde seu pai estava. O pai de Rodrigo o Maycon ele era tipo assim. Hoje está aqui amanhã ali. E Cortez era tipo de uma GPS para saber onde Maycon estava. Ele sempre sabia. Desta vez Cortez foi de caminhonete para levar Rodrigo até a fazenda de seu pai.
Depois de algumas horas no asfalto, eles entraram em uma trilha de terra. Mesmo a caminhonete ficava pulando nessa trilha. Então Rodrigo falou:
R – nossa essa rua melhorou tanto.
C – é... você vai ter uma bela surpresa quando chegar lá na fazenda do seu pai. Acho que foi essa trilha que inspirou ele
R – inspirou ele? No quê ?
C – calma você já vai descobrir.(Cordez falo rindo)
Rodrigo ficou curioso pra saber o que seu pai tinha aprontado agora. Seu pai já tinha participado de todo tipo de esporte que Rodrigo conhecia. Desde surfe até luta livre. E isso parecia mais um esporte radical que seu pai tinha descoberto. Rodrigo ficou curioso a princípio e pensou que era uma megarrampa de skate. Pois ele só tinha a piscina até agora. Eles começaram a subir o morro para a casa. Era uma enorme casa branca em cima do morro. A pintura logicamente estava suja. A caminhonete parou perto da entrada da porta principal para a fazenda. Maycon esperava Rodrigo parecia ansioso. Logo tomou o lugar de Cortez como motorista. Rodrigo estranhou. Quando seu pai falou:
M – Rodrigo vou te mostrar uma coisa.
Maycon acelerou o carro e deu a volta na casa. Do lado de trás tinha um tipo de marca feita por roda provavelmente da caminhonete. As rodas seguiam até o horizonte onde aparecia uma floresta da fazenda. Maycon foi com tudo em direção da trilha. Quando entrou na floreta que Rodrigo percebeu qual era o esporte desta vez: rally.
Rodrigo se perguntava, se seu pai havia contratado algum engenheiro para arquitetar essa trilha, pois os obstáculos da fazenda tinham sido muito bem utilizado, até um riacho que Rodrigo nem sabia que existia fazia parte da trilha. Ao voltar para o ponto de início uma mulher aguardava os dois. Quando maycon parou ela falou:
Z – Maycon vem comer, o almoço está pronto e seu filho deve estar morrendo de fome (ela falou brava)
M – relaxa Zenilda
Z – não, eu não relaxo nada, não. Você só fica ai brincando com essa trilha. E como vai meu meninão
Zelnilda era zeladora da fazenda fazia anos. Para falar a verdade, além do salário dela, Maycon tinha dado uma parte da fazenda a família dela. E por isso, principalmente, ela já conhecia muito bem Rodrigo e o considera como um filho. E Maycon outro filho. Os dois foram comer, Rodrigo não perdeu tempo e após o almoço falou:
R – pai eu querendo uma câmera digital profissional
M – e quando é isso ?
R – Aaah uns 3 mil, só ...
M – a que bom filho
R – você vai me dá?
M – não sei. Talvez
R – talvez o quê ?
Maycon olhou para a janela que dava de cara para a trilha e falou:
M – você me conhece não é filhão
R – ganha de você no rally
M – pode começar a praticar
R – mas quem sair na frente não vai ter oportunidade de passar. A trilha é muito estreita do lado.
M – lá na garagem tem 4 quadriciclo e 4 motos. Você escolhe se nos vamos de quadriciclo ou motos.
R – legal
Rodrigo se levantou
Z – espera meu filho. Espera a digestão da comida.
R – dá nada não
M – relaxa Zenilda é o carro que vai correr, não ele.
Z – mas... Maycon você não vai correr com ele nessa trilha horrível
M – pode deixa mamãe
Maycon riu com sua piada. Rodrigo já estava lá na garagem e Cortez estava  com a mangueira na mão, ele lavava a caminhonete. Rodrigo viu aquilo e falou:
R – você lava a caminhonete todos os dias ?
C – não! lógico que não. Hoje eu só fingindo que lavo.
R – e por que você fingiria que leva a caminhonete?
C – pra esperar você e quando para quando chegar persuadi-lo a escolher os quadrículos e depois lhe dar uma moral de como pilota um automóvel, em uma trilha de rally.
R – ei espera ai. Você que arquitetou a trilha.
C – é
R – você já pilotou em algum rally
C – digamos que eu aprendi no internato, lá em Portugal.

Pos-leitura
cordez ajuda Rodrigo em um mini treinamento. Rodrigo vai essa noite em uma festa com seu pai. Ele vai encontrar alguém lá? E seu pai ? E cortez? Será que Zenilda vai conseguir persuadir os dois a não correrem na trilha? Será que eles vão ter alguma surpresa nesse meio tempo?

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