terça-feira, 26 de julho de 2011

Capítulo XI

         pré leitura 
         Quase tive um ataque do coração agora. OOOdeio números romanos. to engenhando alguma maneira de mudar isso para os próximos capítulos. 


          O ar!
Rodrigo Nogueira Queiroz
Capítulo XI
Mini treinamento

Rodrigo que já pilotava moto na cidade não teve muita dificuldade em aprender a correr de quadriciclo (Rodrigo já sabia o básico do básico). A dificuldade maior de Rodrigo foi se acostumar com os obstáculos. Toda hora o quadriciclo pulava em meio aos mini morros que parecia ter sido manipulado na construção da pista. Havia muitas aves de diferentes espécies nas árvores observando o treinamento ou até mesmo sobrevoando a área.
Depois de algumas dicas de Cortez sobre os obstáculos no trajeto Rodrigo voltou para a casa branca onde seu pai estava numa rede tomando tereré. E uma roda se formou com Cortez, Rodrigo e Maycon. Quando o pai de Rodrigo falou:
M – eai filho, amanhã de manhã?
R – o quê ?
M – o desafio, que vai lhe proporcionar uma câmera digital. Se você ganhar lógico.
R – putzz! de boa.
C – tem uma festa hoje lá em Corumbá, vocês vão ?
M – pode ser
R – mais e o rally amanhã
M – Uai! você não aguentar ? dormir uma hora e acordar às 6 ?
R – sabe pai sexta eu dormi só 3 hora. Mais... demorou então !
C – você aguenta até mais, Rodrigo, eu te conheço.
Zenilda chegou e falou:
Z – coitado do meu menino! nem dormiu direito, e vocês já vão levando ele pro mau caminho.
Zenilda passou a mão no cabelo de Rodrigo que falou:
R – mau caminho que nada. Festa, mulher, bebida é o bom caminho, isso sim.
Zenilda fingiu não ter ouvido.

...

Rodrigo estava meio tonto e viu a pele negra seminua saindo do banheiro. A cortina do seu quando estava pouco aberta, que mostrava o amanhecer do sol. Pássaros emitiam sons lá fora. Barulhos da noite cessaram. E Rodrigo ainda não havia lembrado da festa na noite anterior, mas sabia que participaria de um rally com seu pai nesta manhã. ( k = kely= a moça negra)
K – oi lindo.
R – oi como você está ?
K – ótima. E você ?
R – tô bem
Rodrigo estava na verdade cansado, não dormiu bem nem na sexta e no sábado quase não dormiu também. isso sem dizer que seu estômago ainda estava tentando se livrar do álcool de sexta-feira. E sábado Rodrigo já tinha colocado mais álcool no organismo. Sem dizer as transas em dias seguidos. A mulher ia colocando uma calça jeans quando Rodrigo falou:
R – já vai acordar?
K – Para meus pais na verdade ainda não dormi, estou ainda na festa. Tá gatinho. ( ela falou rindo)
Rodrigo havia esquecido que ele não estava em um motel. E que talvez a família dessa garota poderia não ser tão “liberal” como as famílias da capital. Rodrigo nessa hora lembrou do rally e começou a colocar uma roupa adequada para entrar no meio do mato. Rodrigo foi até a cozinha acompanhado da Kely. Rodrigo sentou numa cadeira enquanto a moça sentava ao seu lado. Zenilda parecia não ter gostado nada da presença de Kely na casa. Ali não era exatamente uma cozinha, era mais uma sala. Tinha uma mesa grande de madeira. E uma vista para a fazenda. Uma geladeira do lado perto da parede e tinha duas portas, uma que levava para a cozinha convencional ( com fogão, pia etc.) e outra que levava para as escadas e a  sala. Rodrigo dormia no andar de baixo, seu pai no quarto mais imponente que tinha na fazenda. Um quarto com uma sacada enorme que mostrava a frente da fazenda inteira. E Cortez em um quarto que era feito para ele. Cortez já seguia o pai de Rodrigo havia anos, no mínimo uns 15.
Maycon chegou na cozinha acompanhado de outra mulher negra. Foi ai que Rodrigo lembrou que as duas eram irmãs. Maycon se sentou e começou a comer. Demorou um pouco quando chegou Cortez que estava acompanhado de uma ruiva. Rodrigo forçou o cérebro para tentar lembrar dela. Mais não obteve sucesso.
Cortez se sentou e a ruiva do lado dele. Ela encarou o Rodrigo e falou:
(F= Fernanda= a ruiva)
F – oi Rodrigo
R – oi
F – calma, você não se lembra de mim porque nós não fomos apresentados
R – Aaa... quem é você então?
F – Fernanda, namor... noiva do Cortez
Rodrigo preferiu não falar sobre a festa. Ele não lembrava se Cortez havia ou não pegado alguém na festa. Mas mulher se estressa a toa ( isso é verdade). A mulher então riu e falou:
F – o Cortez não esconde nada de mim. Ele nem conseguiria. Eu sei da festinha de vocês, ontem.
R – hum... Você não vai fazer o papel de mulher e brigar com o Cortez, não ?
F – não, eu sei que ele não me traiu. Pelo menos não fisicamente. Porque mentalmente...
Fernanda falou e encarou Cortez que fingia não prestar atenção na conversa. Rodrigo começou a comer. As outras meninas também comiam. Depois do café da manhã, ficou a missão para o “Seu Jorge” levar as meninas para onde elas quisessem. Tirando a Fernanda que ficou com Cortez. “Seu Jorge” era o “pau pra toda obra” da fazenda , seu nome era Jorge mas todos o chamavam de Seu Jorge. Ele era marido de Zenilda.
Depois do café da manhã Rodrigo já se sentiu mais disposto e preparado para tudo. Rodrigo, Maycon e Cortez foram para a garagem que já estava com a porta aberta. A Fernanda veio logo atrás e Cortez começou a falar as regras do rally:
C – se alguém atropela algum animal selvagem perderá automaticamente. E eu vou saber quem foi. Tenham certeza, se fugir muito da rota do rally também será desclassificado, ouviu bem Maycon? Se não pode desviar da rota, obviamente não pode abrir caminho no meio da mata. Isso não é um rally de verdade, por isso não vai ter rotas alternativas ou rotas que podem ser falsas. Então podem seguir a rota com tudo. Tomando cuidado com os animais. Agora é a hora do café da manhã deles, então vocês podem ver muitos no meio do caminho. E também...
Ele deu outras regras típicas do rally. E no final relevou que também iria competir.

Pós-leitura
Como vai ser o desfejo desse rally? Quem vai ganhar, Rodrigo, Cortez ou Maycon? Rodrigo conseguirá a câmera ? Quais os imprevistos que acontecerão neste rally? Se tiver imprevistos. Desse escritor espero tudo.
Não percam o próximo capítulo.
Obrigado pela leitura, espero vocês no próximo capítulo.

Escrito por:
(Felipe Oliveira Guimarães.) 

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