terça-feira, 23 de agosto de 2011

Capítulo XV



Pré-leitura
De boa na paz manda pelo menos um oi pelos comentários. Não é fácil escrever um romance e não saber qual a opinião do seu publico. Obrigado de todo modo. Boa leitura.



O ar!
Rodrigo Nogueira Queiroz
Capítulo XV
Carona

Quanto Rodrigo chegou na sua sala alguns alunos já sabiam da briga. Mas mesmo assim foi uma segunda-feira normal. Rodrigo estava pensativo, ele pensava na albina. Quando deu o intervalo e o Gordinho acordou Rodrigo do transe que ele estava.
- eai conseguiu a câmera?
- no final de semana vou pegar ela.
- putzz já tava escrevendo o escripti da páscoa.
- putzz pior a páscoa tá já aí, né ?
- é você tá meio perdido hem
- sempre fui perdido irmão
Rodrigo não queria conversar. E Gordinho tinha percebido então e deixou o amigo sozinho. No final da aula Rodrigo ia até onde ele tinha deixado sua moto. Uma voz chamou por Rodrigo perto do ponto de ônibus. Era a Renata. Rodrigo olhou, ela veio e ficou de frente para Rodrigo, quanto ela falou:
Re – pensando do seu ponto de vista. Foi muito legal da sua parte. A discussão que você teve.
Rodrigo achou engraçado o termo que ela havia usado e repetiu:
R – discussão? Antes era humilhação agora é discussão
Re – seu bobo
Os dois riram. Ele viu que ela esperava o ônibus e falou:
R – eu tenho um capacete extra, quer carona?
Re – eu moro longe
R – mais um motivo para você aceitar a carona.
Re – mas você não tem carro ?
R – eu gosto mais de moto. Na facul eu venho do moto
Ele riu e a encarou e falou:
R – sem compromisso
Ela riu e indagnou :
Re – como assim. Sem compromisso? Você acha que só por causa de uma carona vai fica comigo?
R – porra eu falei sem compromisso. Eu ofereci a carona sem segundas intenções, mas hoje em dia é assim que vocês meninas acham. Pelo menos a maioria.
Ela ficou quieta por um momento e falou:
Re – é eu sei que a maioria é assim. Mais eu sou diferente.
R – aceita ?
Re – tá bom. Só hoje hem.
Rodrigo riu. Na moto estava um capacete preso. O menino passou para ela o capacete que segurava e pegou o capacete preso na moto, ela ficou meio confusa, então ele falou:
R – não confio muito nesse capacete. E você é muito linda para se machucar. Eu sei que é praticamente impossível a gente sofrer um acidente. Eu estou pilotando. Mas imprevisto pode acontecer
Re - olha lá hem. não corre...
Rodrigo riu. Ela entendeu que essa risada significava que ele não ia ouvir o conselho dela. Mas do mesmo jeito, ela confiou nele. Rodrigo já tinha dado motivos para que ela confiasse nele.
Se fosse considerar que andar a 80 km/h numa pista que o máximo permitito é 60km/h é correr. Rodrigo estava correndo, caso contrário ele estava a 80km/h numa pista que o máximo é 60, às vezes ele diminuía para os 60.
A loira segurava mais forte nele quando eles pararam num semáforo. Ele tinha parado tão suave que ela nem tinha percebido que o semáforo estava fechado. E ele falou.
R – assim eu gamo hem
Re – ham !?
Rodrigo riu. Aí ela entendeu que ela o abraçava por trás. Ela deu um tapinha nas costas dele e o abraçou, pois o semáforo já tinha aberto. Pouco tempo depois Rodrigo já  estava na frente da casa de Renata. A albina desceu da moto, tirou o capacete e falou:
Re – é. Dá pro gasto o jeito que você pilota.
Rodrigo riu e falou:
R – eu vim devagar. Eu temo por você. Quero te proteger albina linda
Ela entregou o capacete para ele com um sorriso. Ela se aproximou de Rodrigo e falou:
Re – talvez Eduardo esteja errado.
Rodrigo riu e falou:
R – talvez algum dia podemos descobrir isso, mas por enquanto eu ficaria feliz se você me desse o número do seu celular.
Ela riu e passou o número do celular para Rodrigo. Depois disso Renata entra em sua casa. No ar noturno da segunda-feira Rodrigo voltava para sua casa. Ele não estava com sono. Alguma coisa no ar ainda soava estranho. O dia ainda não tinha acabado. Todavia o que se seguia não era mais uma coisa ruim. O sexto sentido de Rodrigo o alertava. Que ele ainda receberia uma notícia. Nem mesmo Rodrigo sabia disso. Só que seu subconsciente havia compreendido alguns sinais o além. 
Quando Rodrigo chegou no apartamento da sua mãe ele foi para a sacada. Ele não queria dormir. Rodrigo apreciava a lua que ele dizia ser sua guia. Abriu o notbook e foi para um site de vídeo. Quando ele viu que havia um vídeo novo de Camila, era sobre a páscoa, Rodrigo clicou no vídeo e assistiu. Quando ele sentiu seu celular tocar. Era Cortez:
C – alo! Rodrigo?
R – o que ? tá tudo bem?
C – sim...sim... tá acor... ah, lógico. Acordei você?
R – não eu tô aqui em casa fumando um narga
C – Só! Ooh bora para o sul, lá para a fazenda do sul.
R – porra Cortez. Não sou playboizinho não, tenho que estudar
C – ai caralho mesmo hem. Rodrigo amanhã é terça, você nem tem aula na terça e quarta a única aula importante é geologia. E o professor só vai passar um trabalho sobre as pedras metamórficas.
R – porra vai se fuder você hem. você descobriu tudo isso, já?
C – se me conheçe, malandro é malandro. Você também sabe ser malandro que eu sei
R – já levaram os quadriciclos lá para a fazenda?
C – seu desafio é outro. Lá só tem aquele lá de andar na praia.
R – cadê minha passagem?
C – amanhã o Jorge vai levar a sua passagem aí para sua casa.
R – então tá, vou dormir.
O sono de Rodrigo finalmente havia chegado. O dia tinha acabado.  

Pós-leitura


Qual vai ser o desafio para Rodrigo dessa vez ? será que eu vão concluir com êxito ou ele vai ganhar a maquina de graça ? E eu, o escritor tem um leve pressentimento que esse “passeio” para o sul vai ser muito marcante e importante para a historia. Por que será ? 
Não percam o próximo capítulo.
Obrigado pela leitura, espero vocês no próximo capítulo.

Escrito por:
(Felipe Oliveira Guimarães.)

2 comentários:

  1. ja postei o cap caso contrario colocava essa frase ai no meio:vamos ver ne! se pa ta uma falha no equilibrio do mundo e agente se curti menina linda.

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